O homem aparentando menos de 30 anos, que na tarde do último sábado (01) atingiu a tiros o mecânico Diemerson William de Oliveira Nobre, se apresentou hoje na Polícia Civil de Vilhena, prestou depoimento e foi liberado.
O mecânico tinha 30 anos, era irmão do vereador Dhonatan Pagani e chegou a ser socorrido com vida, mas morreu pouco depois de dar entrada no Hospital Regional de Vilhena. Ele chegou à unidade em parada cardíaca, e os médicos ainda tentaram reanimá-lo.
Embora o depoimento esteja sendo mantido em sigilo pela polícia, o FOLHA DO SUL ON LINE apurou, através de fonte não oficial, a versão apresentada pelo autor confesso dos disparos fatais, feitos com um revólver calibre 38. Ele trabalha no segmento de transportes.
De acordo com o investigado, ele estava no bairro Cristo Rei, onde a esposa fez compras em um mercado. Após a mulher entrar no carro, onde havia duas crianças, incluindo um bebê de três meses, o motorista arrancou com o Ford Fiesta.
A certa altura da avenida Melvin Jones, o acusado alega que não viu a aproximação da motocicleta pilotada por Diemerson, mas mesmo assim conseguiu evitar o choque entre os dois veículos.
Segundo a versão do atirador, o mecânico teria se irritado com a manobra e passou a xingá-lo, inclusive usando ofensas racistas. Neste momento, vendo que o marido havia ficado nervoso, a mulher assumiu o volante, enquanto o homem foi para o banco de trás, onde estavam as crianças.
Por coincidência, ao fim do bairro Cristo Rei, a moto e o Fiesta pegaram a mesma avenida, mas a mulher reduziu a velocidade para evitar um novo encontro entre os dois envolvidos na discussão.
Mais adiante, sempre segundo o relato do autor dos tiros, o mecânico entrou numa rua, e ele passou direto. Pouco depois, Diemerson teria voltado e iniciado o bate-boca.
O acusado conta que, após proferir novas ofensas, o mecânico levou a mão na cintura e, neste momento, imaginando que ele pudesse sacar uma arma, o transportador fez o primeiro disparo. A esposa arrancou com o carro no momento em que novos tiros foram dados.
Só depois de saber da morte do oponente, e já fora do flagrante, o acusado procurou um advogado para se apresentar a dar sua versão sobre o caso.
Fonte: Rondoniaovivo